terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O tempo para todas as Coisas.

O tempo para todas as coisas.
Eclesiastes, o livro e a mensagem
“Inutilidade! Inutilidade! Nada faz sentido! Esse é o tema do livro. Encerra também uma tentativa de oferecer uma resposta filosófica no tocante a como melhor viver num mundo em que tudo parece estar destituído de sentido. O livro contém muita coisa de beleza sublime e de sabedoria transcendente. Mas é radicalmente diferente dos Salmos: sua disposição de ânimo predominante é de profunda melancolia. Davi, pai de Salomão, na sua luta prolongada e penosa para edificar o reino, sempre exclamava: ‘Regozijem-se!’, ‘Gritem de alegria!’, ‘Cantem!’, ‘Louvem a Deus!’. Salomão, sentado em segurança e paz no trono que Davi levantara, possuía honrarias, esplendor, poder e vivia em luxo fabuloso. Era o único homem no mundo inteiro que todos teriam considerado feliz. Apesar disso, seu refrão incessante era: ‘Nada faz sentido.’ E esse livro, produto da velhice de Salomão, deixa a nítida impressão de que Salomão não era um homem feliz. Ocorre 37 vezes a palavra que significa ‘inutilidade’ ou ‘sem sentido’ ” (H. H. Halley). 
Discernindo os tempos
“A presente era em sua condição, curso e valores” é exatamente o que a palavra “geração” significa nesse livro. Deve-se observar que cada exemplo de mudança (aquilo a que cada geração se dedica) é seguido por uma sentença que indica a inutilidade de tais esforços. Para começar, a instabilidade e a transitoriedade de cada geração ou de cada período da história humana contrasta com a inexorabilidade e imutabilidade da ordem das coisas. A impressionante roda do moinho da existência revolve-se sempre sobre as mesmas engrenagens para ir alçando novos patamares.
 O tempo e as relações interpessoais
Nenhum relacionamento humano sobrevive se você não dedicar tempo a ele, e não há vida de qualidade se você não souber aproveitar o tempo. É o que se deduz de Eclesiastes 9.7-9. Não conseguiremos desfrutar nada do que Deus nos dá se não dedicarmos também algum tempo para aproveitar essas dádivas (um passeio com  família, um churrasco no domingo, a leitura de um
Administrando bem o tempo
Uma observação: o conteúdo da “Leitura bíblica em classe” não foi explorado no comentário. O texto de Eclesiastes 3.1-8 não trata exatamente da administração do tempo, mas de saber discernir a melhor atitude nas principais circunstâncias da vida (quando falar e quando calar etc.).
“A seção [1.1—2.26] termina  com a primeira  recomendação positiva do livro [2.24-26] [...]. Esse  refrão, insistindo em que a pessoa coma e beba e aprecie o trabalho feito, recorre ao longo de todo o livro [3.12-13,22; 5.18-20; 8.15; 9.7-9; 11.8,9a]. A declaração final afirma que a vida é feita para ser apreciada, é um dom de Deus, e as dádivas de sabedoria, conhecimento e prazer são para aquele que agrada a Deus[2.26a]. Embora possamos produzir e acumular as coisas que esperamos nos tragam felicidade, a capacidade de realmente apreciá-las não está em nosso poder; essa capacidade vem de Deus. Aqui o Pregador apresenta uma alternativa para o qua­dro desalentador que vinha pintando. Nem tudo o que está acontecendo “debaixo  do sol” é tão sem sentido; Deus é visto como aquele que está operando: Mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte  e amontoe,  a fim de dar àquele que agrada a Deus [2.26b]O contraste, nesse caso, se faz entre os resultados de dois estilos de vida diferentes: o “do pecador”  e o “daquele  que agrada  a Deus”



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